Lost in Translation
Algumas semanas depois, estou de volta: acabo de assistir Lost in Translation (assim como o título em português: Encontros e Desencontros - me recuso a usar este título horrível).
Caramba, que filme bom! A estória é bem escrita e bem contada, a aproximação dos dois é suave, quase imperceptível e as escolhas são, na minha opinião, perfeitas: a cena dos dois na cama é espetacular. A maior parte dos roteiros estragaria o filme ali, com um caso irreal ou com uma separação irreal: a cena não tem o senso de urgência que a maioria dos romances tem. Fantástico, fantástico, fantástico!!
E tem mais: terminar um filme com "Just Like Honey" não é para qualquer um. Não vou mentir que a música traduziu a forma como vi a Charlotte (e acho que uma boa quantidade de mulheres também viu Bob do mesmo jeito) e que me fez chorar...
Para mim, existe uma característica que define quando um ator ou atriz está representando espetacularmente, quando uma estória é bem escrita e bem dirigida: acho que quando, em um momento qualquer do filme, eu me pergunto "O que é que este cara está pensando?" tenho certeza que estou diante de uma grande representação em uma grande estória. Por que não deram o Oscar de Melhor Ator ao Bill Murray?? O cara está espetacular.
No mais, vou dormir muito feliz esta noite: vi um dos filmes mais bonitos e otimistas da minha vida. Só estou esperando para descobrir quais são os desencontros que a "criatura" que bolou o título em português achou no filme. Ou será que ele terminou de ver o filme achando que era um filme romântico ruim??
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